quarta-feira, 23 de março de 2016

O QUE É DRENAGEM NA CONSTRUÇÃO CIVIL?

Drenagem é o ato de escoar as águas de terrenos encharcados, por meio de tubos, túneis, canais, valas e fossos, sendo possível recorrer a motores como apoio ao escoamento. 

Os canais podem ser naturais (rios ou córregos) ou artificiais de concreto simples ou armado ou de gabião. Os sistemas de drenagem, que compreendem além dos condutos forçados e dos condutos livres podem ser urbanos e/ou rurais e visam escoar as águas de chuvas e evitar enchentes. 



Tem sido cada vez mais frequente o uso de geossintéticos para melhorar o desempenho e prolongar a vida útil dos sistemas de drenagem. 

Tipos de Drenagem 

Sistemas naturais ou artificiais capazes de drenar água superficial, em geral proveniente das chuvas, são compostos de canais conectados entre si, e a este conjunto de canais conectados dá-se o nome de rede de drenagem. 

Pode-se distinguir dois tipos importantes de redes de drenagem: as redes artificiais, construídas nas cidades pelo ser humano, e as redes naturais, compostas pelos rios e lagos. 

O ciclo da água no planeta depende fundamentalmente das chuvas, que caem sobre os continentes, ilhas e oceanos. A água que cai pode ser acumulada (em poças, lagoas, represas, etc.), pode infiltrar no solo, ou seguir seu curso, por ação da gravidade (terreno abaixo). No último caso, a porção superior fica mais seca, de modo que podemos dizer que tal porção foi drenada, na medida em que a água escoou. Os locais (calhas, canos, canais, rios, córregos, etc.) que acomodam os fluxos de água de drenagem, quando estes seguem repetidamente o mesmo caminho, são ditos canais de drenagem. Estes canais, quando interligados, formam necessariamente uma rede dendrítica, dita rede de drenagem. As redes de drenagem, portanto, dão o devido suporte e estabilidade à porção terrena do ciclo da água. 



Rede Artificial 

Rede de drenagem das casas (calhas, canaletas e encanamentos) e rede das ruas, a partir das sarjetas, passando pelos bueiros e galerias pluviais da cidade, até chegar ao corpo d’água mais próximo. 

Rede Natural 

É o padrão formado pelas linhas de água (rios, lagos, barrancos) numa determinada bacia hidrográfica. São condicionadas pela topografia/declive, clima, litologia. 

Projeto de Drenagem 

Um projeto de drenagem deve incluir um estudo adequado para evitar erros comuns nesse tipo de atividade. Se a especificação e análise técnica não forem adequadas você pode acabar não tendo uma drenagem eficiente e poderá até mesmo perder todo o trabalho e dinheiro investidos. Para a elaboração desse projeto de drenagem os passos devem incluir os seguintes: 

- Reconhecimento e delimitação da área afetada 
- Levantamento topográfico 
- Estudo do lençol freático 
- Estudo do solo 
- Elaboração do projeto. 

No primeiro se conhece a área a ser drenada e verifica-se a possível origem do excesso de água. O segundo item também é essencial, pois através dele pode-se traçar a diretrizes do projeto buscando descobrir de que lugares mais altos a água flui e quais os mais baixos onde serão enterrados os tubos. O estudo do Lençol Freático é bem específico e depende da região, para esta há a necessidade da instalação de uma rede de poços de observação, cobrindo toda a área do projeto. O Estudo do Solo consiste em verificar a condutividade hidráulica e a macro porosidade do solo. Estes dados entram diretamente nos cálculos de espaçamento dos drenos. Também é importante o estudo do clima para verificar as precipitações na região. Finalmente o projeto é elaborado baseando-se nos dados anteriores e nas fórmulas disponíveis para verificar o melhor espaçamento dos tubos e o layout mais eficiente para ser utilizado no seu projeto. 

Drenagem em Muros de Arrimo 

As placas são simplesmente aplicadas sobre a impermeabilização (quando há), diretamente na face interna do muro, tendo na base um tubo drenante para esgotamento da água. O aterro pode ser feito em contato direto com as placas. 

Drenagem de Quadra de Esporte 

As placas são colocadas de pé nas valas preparadas para isso, e vão conduzir a água para tubos de esgotamento. Neste caso usa-se também o EPS em flocos ou pérolas misturado ao solo em até 50%, melhorando sensivelmente o escoamento das águas para as placas de drenagem. 

Drenagem de Pisos Internos 

Quando o lençol freático se encontra muito próximo do nível do piso de uma edificação, colocam-se sobre a terra placas de EPS drenante na horizontal sobre tubulação de esgotamento. Cobrem-se as placas com um filme leve de polietileno para sobre ele aplicar o concreto do contra piso. 

Sistemas de drenagem para captação de água 

Entre os diversos sistemas de drenagem por captação de água existem: 
- Captação de água direta; 
- Captação de água vertical; 
- Captação de água horizontal. 

Tubo Corrugado 

As características do tubo corrugado em PEAD permitem uma boa economia no valor e na sua instalação. Eles são rígidos, leves e flexíveis, portanto não suscetíveis a rompimentos durante os processos de instalação e manipulação. Possuem superfície regular que é resistente à abrasão, corrosão e contato de substâncias químicas. 

Além disso, devido a superfície corrugada são estruturalmente fortes e tem característica de suportar grandes cargas. A estabilidade estrutural dos tubos decorre do seu formato técnico. 

Como o PEAD tem a característica de se acomodar sob estresse ele traz muitas vantagens para uso de tubos corrugados feitos com esse material em instalações subterrâneas. 

Após o tubo ser instalado e enterrado no solo ele se acomoda de tal forma que a carga a que é submetido acaba sendo transferida também para o solo adjacente, aumentando em muito a sua resistência. 


VERSATILIDADE ARQUITETÔNICA DOS GABIÕES



As estruturas em gabiões apresentam excelente desempenho quando utilizadas como contenção, principalmente devido à flexibilidade, permeabilidade e monoliticidade dessas construções. Contudo, outro fator positivo dessas estruturas também deve ser explorado, sua versatilidade arquitetônica. 


Em uma visão simplificada, os gabiões podem ser descritos como invólucros metálicos preenchidos com pedras, de modo que essas pedras determinam qual será o caráter estético dessas estruturas. 

As pedras comumente utilizadas no preenchimento dos gabiões são os basaltos, que apresentam uma coloração cinza escura, e os granitos, de coloração cinza clara a branco gelo, pois ambas possuem alta resistência mecânica e são facilmente encontradas. 


Nos casos onde a viabilidade econômica se torna um fator primordial, o preenchimento dos gabiões pode ser executado com outros materiais, como escórias de alto forno, resíduos de construção civil e materiais de demolição, desde que esses não apresentem características friáveis (degradação devido à exposição ao tempo). 

Já em casos onde o aspecto arquitetônico é um fator determinante, rochas com cores, formas e texturas diferenciadas podem ser utilizadas, transmitindo essas características à estrutura 



Além dessa variabilidade provocada pelo preenchimento com materiais diversos, outro fator positivo em relação aos gabiões é a possibilidade de se construir estruturas de diversos formatos e volumes, que muitas vezes são mais indicadas para uma perfeita integração da obra à paisagem local e ao projeto arquitetônico e paisagístico. 



Essas paisagens compostas por gabiões são, geralmente, de caráter urbano, como na construção de canais e muros, porém podem ser de caráter residencial, como em casas, condomínios e clubes. 



Assim, da mesma maneira que as construções em gabiões se adeqüam perfeitamente à natureza, essa solução, projetada basicamente para fins estruturais, transforma-se em um incremento arquitetônico e paisagístico diferenciado nos ambientes urbanos. 











ENTENDA COMO SURGEM MANCHAS DE UMIDADES E RESOLVA O PROBLEMA


Não é apenas nos ambientes da casa de praia que a umidade se faz presente. O problema causado por infiltrações pode gerar manchas em qualquer lugar mal impermeabilizado da casa. 

Entre os lugares mais prejudicados é possível citar banheiros, fachadas, tetos e paredes. A presença da umidade afeta a pintura, o piso e até mesmo a estrutura em concreto das residências. “Impermeabilizar é o que garante proteção e conforto ao morador. Além de evitar gastos futuros com reformas”, afirma Eliene Ventura, gerente técnica da Vedacit. 



A primeira ação ao detectar umidade é retirar o revestimento afetado e higienizar o local com água sanitária, removendo todo tipo de sujeira. A limpeza é fundamental para evitar o desenvolvimento de micro-organismos por baixo da camada impermeabilizante. Os próximos passos variam conforme a situação. Buscamos as principais saídas para acabar com as manchas e listamos abaixo. Veja o que fazer em cada uma das situações: 

- Fachadas de tijolo aparente 

A presença de manchas neste caso acontece porque a argamassa é feita de materiais porosos que absorvem água com facilidade. A infiltração atinge os tijolos e alcança o revestimento interno da parede – o que mancha a pintura. A alternativa é impermeabilizar . O produto deve ser misturado no novo reboque e aplicado na fachada. “O acabamento ficará ainda melhor se uma resina acrílica for usada sobre os tijolos”, diz Eliene. 

- Pintura de paredes externas 

Intempéries sempre afetam a pintura de fachadas. Por isso, é necessário dispensar um cuidado especial nestas áreas. Tintas resistentes à umidade oferecem boas saídas para diminuir o problema, mas o ideal é apostar também em um bom impermeabilizante. A aplicação do produto deve ser feita após a retirada da pintura manchada e da lavagem com água sanitária. 

- Áreas molhadas da casa 

Ambientes molhados sem circulação de ar são propícios a umidade. O espaço do box do banheiro, por exemplo, é uma das regiões mais afetadas. As alternativas no combate do problema são o uso de tintas específicas – com impermeabilizantes na composição – e manter a janela aberta sempre que possível. A falta de rejunte nos azulejos é mais um fator que causa infiltração no banheiro. “É fundamental reaplicar o material quando estiver soltando, isso garante a total vedação”, diz Sebastião Xavier da Costa, técnico da Dr. Faz Tudo. 

- Paredes com portas e janelas 

Regiões no entorno de caixilhos – de portas ou janelas – se transformam em alvos quando o assunto é infiltração. A estrutura de alumínio ou madeira precisa ser bem vedada para que manchas ou trincas (originadas pela diferença de dilatação dos materiais) não apareçam. Se a tinta do local já estiver afetada, a melhor saída é retirar o acabamento e apostar em uma nova vedação das estruturas. 

- Manchas em lajes e rodapés 

Infiltrações em rodapés são indícios de que o solo apresenta umidade excessiva (originada, na maioria dos casos, pela água acumulada em pisos sem caimento). “Outra possibilidade é haver vazamento nas tubulações da casa. A questão estrutural deve ser resolvida e o local impermeabilizado”, diz Costa. As mancham podem ainda surgir em lajes de concreto e, neste caso, a resolução é investir em mantas asfálticas para isolar a superfície. 

Gabinete britânico projeta edifício de bambu com 80 metros de altura


Imagem do dia: Gabinete britânico projeta edifício de bambu com 80 metros de altura

Chama-se Skyfarm e é uma quinta vertical, com estrutura em bambu, projetada pelo gabinete britânico Rogers Stirk Harbour & Partners e pela consultora de engenharia Arup. Para poder alcançar alturas superiores a 80 metros, com elementos estruturais leves, a torre foi concebida com base em princípios de tensegridade estrutural. Os pisos do edifício serão ocupados com instalações dedicadas às diferentes fases da produção agrícola aquapónica.

Imagem do dia: Gabinete britânico projeta edifício de bambu com 80 metros de altura



Imagem do dia: Gabinete britânico projeta edifício de bambu com 80 metros de altura



Imagem do dia: Gabinete britânico projeta edifício de bambu com 80 metros de altura





Futuro do Metro e Ferrovia 2016


Futuro do Metro e Ferrovia 2016

Nos próximos dias 29 e 30 de Março realiza-se no Cairo, Egito, a conferência internacional Futuro do Metro e Ferrovia 2016. O evento anual constitui uma plataforma privilegiada para a apresentação e debate do aumento da multimodalidade, de novos projetos e tecnologias e da maximização segura e eficiente da capacidade de transporte de sistemas ferroviários subterrâneos e de superfície.
Esta segunda edição da conferência contará com o apoio do Ministério dos Transportes, Ferrovias Nacionais do Egito e Metro do Cairo, sendo apresentados alguns dos grande empreendimentos, na área das ferrovias, atualmente em curso no país, nomeadamente o projeto de desenvolvimento da rede ferroviária de transporte de mercadorias e a construção da linha 4 do metropolitano do Cairo.
No evento participarão Engenheiros Civis da área das vias de comunicação e transportes, fabricantes de equipamento e materiais de construção de ferrovias, fabricantes de equipamentos de controlo, sinalização e segurança, empreiteiros e operadores de redes ferroviárias e de metro.
O conjunto de temas, da conferência Futuro do Metro e Ferrovia 2016, incluirá a redução dos custos de operação e manutenção de redes ferroviárias sem comprometer a qualidade, a construção de redes de transporte subterrâneas, a melhoria da sinalização e comunicação em sistemas ferroviários, regulação do setor ferroviário, o dimensionamento de interfaces comuns em projetos ferroviários, sistemas de pagamento automático de viagens em grandes redes de transportes, financiamento de projetos de metropolitano e segurança em operações de manutenção.

Tecnologia do MIT promete eliminar semáforos em cruzamentos


Tecnologia do MIT promete eliminar semáforos em cruzamentos

Investigadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), do Instituto Suíço de Tecnologia (ETHZ) e do Conselho Nacional Italiano de Pesquisa (CNR) juntaram-se para desenvolver a nova geração de sistemas de controlo de tráfego em interseções rodoviárias, que promete acabar com os cruzamentos semaforizados.
O novo sistema “Light Traffic” assume a transição, num futuro próximo, para o uso de veículos, parcial ou totalmente, autónomos, dotados de tecnologia que permita a comunicação inter-veicular e sensores que possibilitem a manutenção de distâncias seguras, eliminando a necessidade de abrandamentos ou paragens em interseções.
De acordo com o Senseable City Lab do MIT, o sistema funciona de maneira similar à forma como é efetuada a gestão de slots aeroportuários. Assim que um veículo se aproxima da interseção, os equipamentos de comunicação sem fios assinalam, automaticamente, a sua presença ao sistema central de gestão de tráfego, requerendo o acesso à interseção.

Tecnologia do MIT promete eliminar semáforos em cruzamentos

A cada veículo autónomo que se aproxima da interseção é atribuído um intervalo de tempo individualizado para o atravessamento. Isto elimina, teoricamente, a necessidade de paragem e minimiza os abrandamentos repentinos, bem como os ciclos de “pára-arranca”, que têm um efeito devastador no que diz respeito ao desgaste mecânico, consumo de combustível e emissão de gases poluentes.
De acordo com os investigadores, a tecnologia permite também duplicar a capacidade máxima de uma interseção, no que diz respeito ao número de veículos que a podem atravessar num determinado espaço de tempo.
Embora o sistema tenha por base a circulação rodoviária, pode ser facilmente adaptado para integrar novos estratos funcionais, coordenando o tráfego automóvel com os fluxos pedonais e cicloviários.

Tecnologia do MIT promete eliminar semáforos em cruzamentos


















Projetado edifício passivo mais alto do mundo nos EUA


Imagem do dia: Projetado edifício passivo mais alto do mundo nos EUA


mais alto edifício passivo do mundo, com balanço energético próximo de zero (nZEB), será em breve construído na Ilha Roosevelt, em Nova Iorque. Projetada pelo estúdio norte-americano Handel, a estrutura residencial, que será parte integrante do novo Campus da Universidade de Cornell, terá 26 pisos e 82 metros de altura. O edifício passivo incluirá 350 unidades habitacionais e acolherá mais de cinco centenas de estudantes e funcionários daquela instituição.


Imagem do dia: Projetado edifício passivo mais alto do mundo nos EUA


Imagem do dia: Projetado edifício passivo mais alto do mundo nos EUA


Imagem do dia: Projetado edifício passivo mais alto do mundo nos EUA


Imagem do dia: Projetado edifício passivo mais alto do mundo nos EUA


Imagem do dia: Projetado edifício passivo mais alto do mundo nos EUA


Imagem do dia: Projetado edifício passivo mais alto do mundo nos EUA




sexta-feira, 18 de março de 2016

LUXO PARTICULAR

Cada apartamento tem sua própria piscina em novo edifício nas Bahamas



Cada varanda terá a sua piscina em novo projeto nas Bahamas (Foto: Divulgação)


Todo mundo sonha em morar em um prédio com área de lazer. Mas este elevou a comodidade a outra dimensão. Cada apartamento tem uma piscina particular no projeto dos escritórios de arquitetura BIGHKS e MD+A. E não é qualquer piscina: com fundo infinito, ela oferece vista para o mar e é fechada com vidro, integrando ambientes interno e externo. A construção ficará em Albany, espécie de condomínio com edifícios e hotéis de alto padrão na ilha de Nova Providência. Grandiosa, ela será a mais alta da região, com 16 mil m² divididos em unidades de dois quartos até luxuosas coberturas, mas todos com a mesma varanda.
A fachada será composta de hexágonos, que, segundo os designers, enquadram a beleza natural da ilha e remetem aos corais encontrados no oceano. Com pé-direito alto, os andares têm altura suficiente para acomodar as piscinas. As varandas têm também lounge e cozinha gourmet. Além disso, o condomínio conta com área de lazer comum, com espelho d’água e campo de golfe.

Pé-direito alto permite o luxo de uma piscina por unidade (Foto: Divulgação)

Pé-direito alto permite o luxo de uma piscina por unidade

Fachada do prédio é composta por varandas em forma de hexágonos, que enquadram a paisagem (Foto: Divulgação)

Fachada do prédio é composta por varandas em forma de hexágonos, que enquadram a paisagem 

Varandas espaçosas têm também lounge e cozinha gourmet (Foto: Divulgação)

Varandas espaçosas têm também lounge e cozinha gourmet

Vista do prédio à noite (Foto: Divulgação)

Vista do prédio à noite

Maquete mostra as piscinas individuais (Foto: Divulgação)

Maquete mostra as piscinas individuais



Universidade norte-americana desenvolve concreto que evita formação de poça de água


Material que não acumula líquido tem durabilidade de 120 anos e poderia ser usado na pavimentação de vias e estacionamentos



Divulgação

Produto sendo aplicado no estacionamento da universidade
A Universidade de Wisconsin-Milwaukee, nos Estados Unidos, desenvolveu recentemente um tipo de concreto que pode durar até 120 anos e que, ao ser usado na pavimentação, impede o acúmulo de poças d'água. O material foi produzido com a utilização do Compósito Cimentício Super-hidrofóbico (SECC, na sigla em inglês), que contém fibras cobertas por uma emulsão que repele líquido.
As pesquisas, iniciadas há duas décadas, resultaram na produção de uma fibra de álcool polivinílico que permite que o concreto seja flexionado sem se partir. A estrutura, que poderia ser utilizada na pavimentação de estacionamentos e vias, possui bolsões de ar internos menores e mais espaçados entre si, o que viabiliza que a água seja repelida do material.
Em formato piloto, o novo produto foi aplicado no estacionamento da universidade e submetido a testes de resistência com nano tubos de carbono e 100 eletrodos introduzidos na estrutura.
Por causa de críticas relacionadas aos riscos de se pavimentar vias com concreto repelente e acumular água nos bueiros e esgotos, os pesquisadores da universidade apostam no uso do material em obras de pontes.

Coletes refletores inteligentes monitorizam o estado de saúde dos operários de construção civil


Coletes refletores inteligentes monitorizam o estado de saúde dos operários de construção civil

O Instituto de Tecnologia Real de Melbourne (RMIT) está a desenvolver a próxima geração de coletes refletores de segurança, que permitem não só sinalizar, de forma eficiente, os operários num estaleiro de construção, mas também monitorizar o seu estado de saúde.
A nova tecnologia foi criada com o principal objetivo de reduzir os acidentes relacionados com a excessiva exposição direta ao sol e a elevadas temperaturas por parte dos intervenientes num obra de construção.
Um dos principais problemas é a frequente incapacidade, por parte dos trabalhadores, de reconhecer os primeiros sinais e sintomas de alerta de um golpe de calor (insolação), que incluem enjoos, tonturas e fadiga, entre outros.
Nesse âmbito, o novo colete é dotado de sensores que permitem recolher, em tempo real, uma alargada gama de informações que permitam avaliar o estado de saúde do operário, nomeadamente a temperatura do corpo e o ritmo cardíaco.

Coletes refletores inteligentes monitorizam o estado de saúde dos operários de construção civil
Está a ser desenvolvido com usabilidade em mente, de forma a que sua utilização seja simples e as suas funcionalidades não interfiram, de forma negativa com o desempenho do operário.
Esse conjunto de informações é enviado, através de tecnologias de comunicação, sem fios, de dados, para um dispositivo móvel ou uma central de monitorização, que dão o alerta quando os valores saem fora dos intervalos considerados normais.





Avança construção dos primeiros edifícios de madeira de grande altura em França


Imagem do dia: Avança construção dos primeiros edifícios de madeira de grande altura em França

Foram batizados de “Silva” e “Hypérion” e serão os primeiros edifícios de grande altura, executados em madeira, a serem construídos em França. Com 50 e 57 metros de altura, respetivamente, ficarão localizados na zona de Belvedere, em Bordéus, possuindo estruturas compostas na sua quase totalidade por elementos de madeira laminada colada cruzada (CLT). As duas torres, que serão construídas pela Eiffage e Kaufman & Broad, deverão ficar concluídas em 2020.

Imagem do dia: Avança construção dos primeiros edifícios de madeira de grande altura em França


Imagem do dia: Avança construção dos primeiros edifícios de madeira de grande altura em França


Imagem do dia: Avança construção dos primeiros edifícios de madeira de grande altura em França


Imagem do dia: Avança construção dos primeiros edifícios de madeira de grande altura em França




quinta-feira, 17 de março de 2016

Engenheiros belgas desenvolvem células solares de perovskita com mais de 21% de eficiência


Engenheiros belgas desenvolvem células solares de perovskita com mais de 21% de eficiência

Investigadores da Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL) desenvolveram um novo tipo de células solares de perovskita, para painéis fotovoltaicos, que possuem uma reprodutibilidade sem precedentes e uma eficiência de 21.1% em condições normais de operação.
A perovskita é um material de grande potencial para o fabrico de células solares, devido principalmente ao seu baixo custo. No entanto, as soluções até agora obtidas pecavam pela instabilidade operativa, sofrendo de variações térmicas importantes que comprometiam a eficiência na conversão de luz solar em eletricidade.
De forma a colmatar esse problema, os cientistas da EPFL adicionaram césio inorgânico durante o processo de fabrico, o que permitiu obter células térmica e estruturalmente mais estáveis.
A EPFL recorreu a uma mistura de triplo catião (Cs/MA/FA) para fabricar uma película que é menos afetada pelas flutuações de temperatura, vapores de solventes e padrão de aquecimento durante a operação. Através deste processo foi possível estabilizar a eficiência de conversão de energia, durante logos períodos de tempo, em 21.1% sob condições ótimas de operação e de 18% quando essas condições não eram cumpridas.
De acordo com os investigadores, esta é uma descoberta de extrema importância, por constituir um avanço crucial para a comercialização de tecnologias fotovoltaicas de baixo custo com base em células de perovskita. Nesse âmbito, a reprodutibilidade e estabilidade são requisitos determinantes na produção, em larga escala, deste tipo de elementos.

Projeto dos pavilhões da Exposição Mundial de 2020 no Dubai


Imagem do dia: Projeto dos pavilhões da Exposição Mundial de 2020 no Dubai

As propostas dos gabinetes Bjarke Ingels Group (BIG), Grimshaw e Foster & Partners foram as vencedoras de um concurso internacional de design, promovido pelo promotor imobiliário Emaar Properties, para os projetos de três dos pavilhões centrais da Exposição Mundial de 2020, no Dubai. Denominados, respetivamente, “Oportunidade”, “Sustentabilidade” e “Mobilidade” os pavilhões foram dimensionados com inspiração no tema central do evento “ligando mentes, criando o futuro”.



Imagem do dia: Projeto dos pavilhões da Exposição Mundial de 2020 no Dubai


Imagem do dia: Projeto dos pavilhões da Exposição Mundial de 2020 no Dubai


Imagem do dia: Projeto dos pavilhões da Exposição Mundial de 2020 no Dubai



Imagem do dia: Projeto dos pavilhões da Exposição Mundial de 2020 no Dubai


Imagem do dia: Projeto dos pavilhões da Exposição Mundial de 2020 no Dubai



terça-feira, 15 de março de 2016

Britânicos criam sistema fotovoltaico flexível e transportável


Imagem do dia: Britânicos criam sistema fotovoltaico flexível e transportável

Chama-se Rollarray e trata-se de um sistema de painéis fotovoltaicos flexíveis transportáveis criado pela startup britânica Renovagen. A tecnologia permite o fácil transporte e instalação de parques solares fotovoltaicos em zonas remotas e de difícil acesso. Os painéis Rollarray são distribuídos em rolo, tendo uma potência de saída entre os 9kWp e os 18 kWp, dependendo da dimensão.


Imagem do dia: Britânicos criam sistema fotovoltaico flexível e transportável

Imagem do dia: Britânicos criam sistema fotovoltaico flexível e transportável

Imagem do dia: Britânicos criam sistema fotovoltaico flexível e transportável







8 pontes que são ícones da arquitetura brasileira

Aproveitamos o aniversário da Rio-Niterói para reunir algumas pontes Brasil afora que são belos exemplos arquitetônicos

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A Ponte Rio-Niterói completa 42 anos hoje, 4 de março, e foi o tema do Doodle do dia no Brasil. Aproveitamos o aniversário da estrutura icônica para reunir algumas pontes Brasil afora que, além de conectar bairros, cidades, estados e até nos levar para países vizinhos, são belos exemplares da arquitetura brasileira. 

1. Ponte Rio-Niterói

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A aniversariante do dia, que oficialmente se chama Ponte Presidente Costa e Silva, é um símbolo do estado do Rio de Janeiro. Com mais de 13 quilômetros, a ponte foi a segunda maior do mundo na época de sua inauguração e hoje ocupa a 11a posição.

2. Ponte Dom Pedro II

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Construída nos anos 50, a ponte metálica fica sobre o Rio São Francisco, encravada entre os cânions de mais de 80 m de altura. A estrutura, que liga os municípios de Paulo Afonso, na Bahia, e Delmiro Gouveia, em Alagoas, também é referência para a prática de esportes radicais como bungee jump e rapel.

3. Ponte Benjamin Constant

3--benjamin-constant_Reprodução-Skyscraper-City

Em estilo inglês, foi erguida entre 1892 e 1895 em Manaus com peças trazidas da Inglaterra. Em 1938, a ponte de aço e ferro, um dos marcos históricos da capital do Amazonas, foi totalmente reconstruída e já passou por várias reformas desde então.

4. Ponte Juscelino Kubitschek

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Com seus três arcos assimétricos sobre o Lago Paranoá, em Brasília, a Ponte JK é jovem – foi inaugurada em 2002. No ano seguinte, foi eleita a ponte mais bonita do mundo pela Sociedade de Engenharia do Estado da Pennsylvania, nos Estados Unidos.

5. Ponte Honestino Guimarães

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Projetada por ninguém menos que Oscar Niemeyer, a ponte inaugurada em 1976 também cruza o Lago Paranoá com seus 400 m de extensão. Chamada antes de Ponte Costa e Silva, mudou de nome no ano passado para homenagear Honestino Guimarães, líder estudantil desaparecido durante a ditadura militar.

6. Ponte Internacional da Amizade

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A famosa ponte que liga Brasil e Paraguai pelas cidades de Foz do Iguaçu, no Paraná, e Ciudad del Este, completou 50 anos em 2015. O arco de 290 m de vão livre era um recorde na época de sua inauguração.

7. Ponte Hercílio Luz

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Declarada patrimônio nacional, o cartão postal de Santa Catarina conecta a parte insular e a continental de Florianópolis. Com mais de 819 m de extensão, é considerada a maior ponte pênsil do Brasil e uma das maiores do mundo.

8. Ponte Octávio Frias de Oliveira

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Mais conhecida como Ponte Estaiada, graças aos cabos de aço da estrutura, tornou-se um novo postal de São Paulo. Outra particularidade da ponte é o mastro de concreto em formato de X, que tem 138 m de altura.